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O tilt teste hemodinâmico auxilia na investigação de disautonomia, tais como as síndromes da taquicardia ortostática postural, da fadiga crônica e da intolerância ortostática.

A disautonomia pode aparecer em pessoas de qualquer idade, sexo ou raça. 

Muitas vezes a causa não é bem definida, podendo surgir após uma virose ou mesmo após período de estresse prolongado.

Na maioria das vêzes os sintomas de disautonomia e síncope vaso-vagal (desmaio comum) se manifestam ou se agravam ao assumir a posição ortostática (de pé), sendo importante a investigação desses sintomas por meio do teste de inclinação ou “tilt test”.

O tilt teste é um método para testar como seu corpo regula a pressão arterial em resposta a mudanças de posição: da posição deitada para a posição em pé. Quem controla essa resposta é  sistema nervoso autônomo. 

O tilt teste convencional consiste num exame em que a PA e a FC são avaliadas tanto na posição supina (deitada) como em posição ortostática (de pé, numa inclinação de 70 grau).

Tilt Teste Hemodinâmico

O tilt teste hemodinâmico, possibilita a medida dos parâmetros responsáveis pela medida da presão arterial (PA), tais como volume sistólico (VS) que representa o volume de sangue bombeado a cada batimento cardíaco, resistência vascular periférica  (RVP) que representa o tônus vascular, além da  frequência cardíaca (FC) e  PA. 

Como a medida da PA é calculada pela fórmula: PA = VS X FC X  RVP, muitos sintomas decorrentes de disautonomia podem surgir decorrentes de alterações em um destes parâmetros, sem se observar significantes alterações na PA.

Desse modo, o tilt teste hemodinâmico permite identificar alterações num número significante de paciente que não seriam diagnosticados como portadores de disautonomia quando realizam apenas um tilt teste convencional

Medida contínua da PA digital, batimento por batimento

Medida do Volume sistólico por Bioimpedância

Monitor Cardíaco

O Tilt Teste Convencional ou Hemodinâmico é indicado em Investigação de Sintomas tais como:

Perda da consciência que denominamos de síncope ou desmaio comum e ainda quando ocorre a sensação de desmaio iminente que denominamos de pré-síncope. Este quadro muitas vezes se manifesta com quedas inexplicáveis.

– Sintomas de tontura ou cabeça leve e cefaléia frequentes que podem refletir redução de perfusão cerebral, mas que não resultam em queda da pressão arterial, e ainda sintomas do tipo falta de ar, dor no peito, fraqueza muscular, cansaço e até dores localizadas em diversas regiões do corpo que podem refletir redução da perfusão periférica. 

– Estes quadros podem ser decorrentes de uma disautonomia, isto é disfunção do sistema nervoso autônomo, que é o sistema responsável pelo controle do ritmo cardíaco, da pressão arterial e do volume de sangue circulante entre outra funções vitais. 

– Estes distúrbios se manifestam clinicamente como a síndrome da taquicardia ortostática postural (conhecida como POTS) ou como hipotensão postural. Os sintomas de disautonomia sem hipotensão ou taquicardia definida também são denominados de síndrome de intolerância ortostática ou síndrome da fadiga crônica.

 – Geralmente estes sintomas requer investigação na pesquisa dos principais diagnósticos diferenciais tais como alterações do ritmo cardíaco, tanto por bradicardias (FC muito baixa) ou taquicardias (FC muito elevada) que também podem levar a sintomas de síncope, pré-síncope e palpitações.

A disautonomia pode se manifestar de forma leve, moderada ou grave.

  • Nos casos leves, os sintomas podem ser totamente aliviados com  tratamento baseado em medidas não farmacológicas que visam em aumentar o volume de sangue circulante.
  • Nos casos moderados e graves, medicações que possam auxiliar no controle da FC e da PA também são frequentemente utilizadas, tais como a fludrocortisona, beta bloqueadores não seletivos como o propranolol, medicações vasoconstritoras como a midodrina e ainda os antidepressivos que atuam inibindo a recapatação das serotonina e noradrenalina também podem auxiliar no tratamento. 
  • Muitos pacientes requer medidas de suporte para o alívio dos sintomas de dor e de distúrbios gastro-intestinalis; atividades com fonoaudiologia, caso a pessoa apresente dificuldades para engolir e terapia com psicólogo, para ajudar a pessoa a lidar com esta condição.

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