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Quando é indicada a Ablação?

Pacientes com taquicardias supraventriculares, flutter atriais, taquicardias ventriculares focais, e aqueles com extrassístoles frequentes e sintomáticas podem ser tratadas com esta técnica de tratamento, ficando sem sintomas e na maioria dos casos sem medicações, em mais de 90% dos casos.

A fibrilação atrial recorrente sintomática é possível de ser tratada com melhora sintomática em torno de 70 a 80% dos casos.

Vantagens da Ablação:

  • Anestesia local
  • Praticamente sem dor
  • Taxa de sucesso acima de 95% nos caso de taquicardias supraventriculares (TSV)
  • Retorno às atividades habituais em 3 dias.
  • Índice geral de complicações <0,5%

Os cateteres, hoje em dia, são tão tecnológicos, que tem sensores de pressão na ponta, e que nos permitem saber com qual intensidade o cateter encosta na parte interna do coração, evitando complicações sérias. Isto também melhora a efetividade do procedimento de ablação, pois evita que seja aplicada energia sem o devido contato com as estruturas cardíacas.

Qual é o preparo antes do Procedimento?

  • Pegar o Termo de Consentimento com a Secretária (Av. Souza Naves, 522 Alto da XV). Deve assinar concordando com o Termo de consentimento (verificar se ficou com alguma dúvida), e levar no dia do internamento no Hospital  (atenção: sem o Termo não é permitido internamento).
  • Alguns remédios deverão ser suspensos antes do procedimento (é informado pelo médico no momento do agendamento)
    • PARAR as medicações 5 dias antes: Selozok, Metoprolol, Ancoron, Amiodarona, Ritmonorm, Propranolol, Atenolol, Concardio, Concor, Sotalol, Dilacoron,Verapamil. (Deve manter o restante das medicações habituais) 
  • Deverá internar em jejum de 8h (não deve comer ou beber qualquer líquido)
  • O preparo é feito com depilação nas regiões inguinais e torácica, O paciente deverá realizar tricotomia (“raspar com aparelho de barba” a região inguinal esquerda e direita) no dia anterior ao procedimento.
  • Paciente não deve estar usando nenhum tipo de adorno (piercing brincos, anéis e pulseiras etc) 
  • Levar todos os exames no dia do procedimento. 

Quais são as orientações após o procedimento?

  • O paciente retorna ao quarto acordado e permanece em repouso absoluto, com a perna imobilizada por 8 a 12 horas. A alimentação é liberada em poucas horas após o procedimento. A pressão sanguínea, o pulso e o local do curativo são examinados atentamente pela enfermagem.
  • Na alta hospitalar, o  paciente será orientado pela enfermeira quanto aos cuidados com o local da punção e não é necessário refazer o curativo. A região deve ser lavada com água e sabão, mantendo-a sempre seca e limpa. Em alguns casos, serão receitados alguns medicamentos, inclusive antiarrítmicos.
  • O médico que realizou o procedimento entrega o Laudo de Eletrofisiologia (com fotos e traçados do procedimento, e uma Carta ao médico que indicou o procedimento) diretamente ao familiar.
  • O paciente deverá retornar com seu médico para informar o resultado do procedimento e para acompanhamento clínico.
  • O retorno ao trabalho geralmente ocorre dentro de 3 a 7 dias.

Recomendações gerais: nos primeiros dias após o procedimento

  1. Dieta leve, sem restrições
  2. Em casa pode e deve andar normalmente sem excessos (não pegar peso, não dirigir, mas pode subir escadas devagar).
  3. Em casa, não deve permanecer somente deitado(a), deve se movimentar frequentemente e sem excessos.
  4. Pode ocorrer equimose (roxo sob a pele), que irá desaparecer em alguns dias.
  5. É comum sentir algum desconforto no local da punção ou no peito, de forma leve.
  6. Para dor: usar analgésico via oral (Tylenol 750mg 8/8h ou Paracetamol), se dor. Não foram utilizados pontos cirúrgicos. Deixar o local das punções seco e limpo. Fazer curativo por 24 a 48 horas com gaze e soro fisiológico.
  7. Exercício físico moderado poderá ser realizado após 15 dias e atividade esportiva após 30 dias.

Quais são os riscos?

  • O índice de complicações está abaixo de 1% no geral. 
  • As complicações mais frequentes que podem ocorrer são: Hematomas, tromboflebite (inflamação:0,3%*), trombose  venosa profunda(formação de coagulo na veia:0,05%*), fístula arteriovenosa (comunicação arteriovenosa), dissecção arterial (ruptura), estenose arterial(estreitamento). 
  • Raramente pode ocorrer perfuração de órgãos torácicos: ocasionando derrame pleural(líquido fora dos pulmões), pneumotórax(ar fora dos pulmões); derrame pericárdico (líquido ao redor do coração), tamponamento cardíaco (grande quantidade de líquido ao redor do coração:0,05%* e morte (0,1%); 
  • Bradicardia (frequência muito baixa) devido lesão da “fiação”elétrica normal (pode necessitar de marcapasso definitivo); Arritmia grave que pode ser necessária desfibrilação (choque elétrico); 
  • Pode ocorrer taquicardia incessante pós procedimento (0,1%); Embolia (coágulos que podem acometer diferentes órgãos: artérias, rins, cérebro, retina, pulmão) com eventual comprometimento da função destes órgãos em diversos níveis de gravidade. Rarissimamente, pode ocorrer morte em consequência de uma destas complicações descritas (0,1%*) *Josephson, Mark E. Clinical Cardiac Elelectrophysiology,3rd ed.
  • Nos casos de ablação em átrio esquerdo, que requer punção transseptal (fibrilação atrial/taquicardia atrial esquerda) o risco de complicações é de 3-5%.
  • Essas complicações são tratáveis com: medicações, repouso no leito ou UTI e só, raramente, requerem transfusões sanguíneas ou intervenções cirúrgicas

Onde é feito o Procedimento: Estudo Eletrofisiológico e Ablação?

O procedimento é realizado em um dos Hospitais credenciados pela equipe de Eletrofisiologia Cardíaca do Paraná, que pode ser: 

Hospital Pilar, Sugisawa, Cruz Vermelha, Mackenzie (Evangélico), Hospital Novaclínica, ou Hospital Angelina Caron.

Chegando ao Hospital, será admitido e encaminhado ao Centro de Eletrofisiologia e Ablação.

O paciente é recebido pela equipe de enfermagem, que vai prepará-lo e conectá-lo a vários monitores (polígrafo computadorizado, aparelhos automáticos de medida de oxigênio, gás carbônico, pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória).

Na maioria dos casos é realizada apenas uma sedação. O médico anestesista aplica uma medicação para que o paciente faça o exame dormindo com maior conforto.

Por meio de punções de veias e, eventualmente, de artérias nas regiões inguinais, são introduzidos cateteres de eletrofisiologia (“cabos”), que chegam às cavidades cardíacas guiados por radioscopia (Raios X). O procedimento é realizado pela virilha, e em alguns casos, é utilizada a veia da base do pescoço para passagem dos cateteres.

 

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