Pacientes com taquicardias supraventriculares, flutter atriais, taquicardias ventriculares focais, e aqueles com extrassístoles frequentes e sintomáticas podem ser tratadas com esta técnica de tratamento, ficando sem sintomas e na maioria dos casos sem medicações, em mais de 90% dos casos.
A fibrilação atrial recorrente sintomática é possível de ser tratada com melhora sintomática em torno de 70 a 80% dos casos.
Os cateteres, hoje em dia, são tão tecnológicos, que tem sensores de pressão na ponta, e que nos permitem saber com qual intensidade o cateter encosta na parte interna do coração, evitando complicações sérias. Isto também melhora a efetividade do procedimento de ablação, pois evita que seja aplicada energia sem o devido contato com as estruturas cardíacas.
O procedimento é realizado em um dos Hospitais credenciados pela equipe de Eletrofisiologia Cardíaca do Paraná, que pode ser:
Hospital Pilar, Sugisawa, Cruz Vermelha, Mackenzie (Evangélico), Hospital Novaclínica, ou Hospital Angelina Caron.
Chegando ao Hospital, será admitido e encaminhado ao Centro de Eletrofisiologia e Ablação.
O paciente é recebido pela equipe de enfermagem, que vai prepará-lo e conectá-lo a vários monitores (polígrafo computadorizado, aparelhos automáticos de medida de oxigênio, gás carbônico, pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória).
Na maioria dos casos é realizada apenas uma sedação. O médico anestesista aplica uma medicação para que o paciente faça o exame dormindo com maior conforto.
Por meio de punções de veias e, eventualmente, de artérias nas regiões inguinais, são introduzidos cateteres de eletrofisiologia (“cabos”), que chegam às cavidades cardíacas guiados por radioscopia (Raios X). O procedimento é realizado pela virilha, e em alguns casos, é utilizada a veia da base do pescoço para passagem dos cateteres.